quarta-feira, 21 de julho de 2010

Eminem faz parcerias e volta à boa forma em novo CD - veja lançamentos.

EMINEM – “RECOVERY”

Desde que atingiu as paradas pop com sampleando Dido em “Stan”, Eminem sabe muito bem qual é o poder de uma boa parceria. “Recovery”, novo álbum do “Elvis do rap”, tem sua boa cota de participações, incluindo Rihanna, Pink e Lil Wayne, além de um samples insuspeitos como “Changes” do Black Sabbath e “What is love”, eletrônico farofa dos anos 90 do cantor Haddaway.

O resultado é um disco mais divertido que “Relapse”, álbum anterior do rapper. Apesar de às vezes ficar arrastado em quase 80 minutos de música, o álbum ainda é uma boa volta à forma para Eminem. O disco abre com a mal educada “Cold wind blows”, mas decola mesmo em “Won’t back down”, com Pink e segue bem.

“No love”, com Lil Wayne, é escorregadia e sombira, masmo com o sample de Haddaway, enquanto a parceria com Rihanna, o single “Love the way you lie”, é um mais melosa que o recomendado. Perto do fim está uma das melhores faixas do disco, “You´re never over”. Seja bem vindo de volta ao jogo, Eminem. (AMAURI STAMBOROSKI JR.)

WILSON SIMONAL – “MEXICO ‘70”

Depois de quartenta anos, o “álbum perdido” de Wilson Simonal é editado pela primeira vez no Brasil, direto para o formato CD. “Mexico ‘70” foi lançado no México logo após a vitória da seleção brasileira na Copa do Mundo no país em 1970, mas ficou inédito na terra natal do cantor até agora.

Como afirma o filho do cantor Max de Castro no encarte do álbum, o disco mostra Simonal em busca de um “samba soul”, com versões aceleradas de “Ave Maria no morro” e “Que pena”, de Jorge Ben.

Abrindo com “Aqui é o país do futebol”, o disco mostra Simonal no auge da sua forma como crooner, cantando em inglês clássicos de Burt Bacharach como “Raindrops keep fallin’ on my head” e “I’ll never fall in love again”, mas também atacando em português “Eu sonhei que estavas tão linda” e “Garota de Ipanema”. (ASJ)



“APHRODITE” - KYLIE

“Qual a razão de viver se você não quer dançar?” Se tivesse uma frase para resumir “Aphrodite”, novo álbum de inéditas da australiana Kylie Minogue, seria essa pergunta que ela faz em “Better than today”. Em seu 11º disco de estúdio, a artista pop de 42 anos mostra mais uma vez que seu fôlego para criar hits certeiros para as pistas de dança - GLS ou não - é inesgotável. E “Aphrodite” traz um petardo atrás do utro.

Com produção executiva de Stuart Price (do último do Scissor Sisters e de “Confession on a dance floor”, da Madonna), o álbum é pura dance music. “All the lovers”, o primeiro single, começa com uma linha de sintetizador oitentista que conquista antes do refrão. “Get outta of my way” vem na sequência para incendiar ainda mais e abre para a radiofônica “Put your hands up (if you feel love)”.

Kylie mais uma vez está rodeada de DJs da moda e consegue soar original mesmo trabalhando com nomes requisitados por nove entre dez cantoras pop. “Too much” repete a parceria de sucesso que teve com Calvin Harris em “In my arms” (do CD anterior) e, para a clubber “Cupid boy”, ela convocou o sueco Sebastian Ingrosso. (GUSTAVO MILLER)

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