sexta-feira, 16 de julho de 2010

Mundo Mágico de Harry Potter reúne fãs de todo o mundo em Orlando !

Primeiro, Harry Potter ajudou a rejuvenecer o mercado editorial. Depois, ele causou um boom nas produções cinematográficas. Agora, será que o menino mago poderá usar sua popularidade para dar uma carona às empresas de turismo da Flórida, que chegam a movimentar US$ 31 milhões?

Para a Universal Orlando, as expectativas são enormes. E a julgar pelo dia de inauguração do parque temático do bruxinho, justificadas.

Até as 9h, quando os portões do parque se abrem, já havia se formado uma fila com espera de seis horas, só para entrar pela portas do Mundo Mágico de Harry Potter, uma área de 20 acres. E os fãs já estavam preparados para esperar.

As irmãs Blythe e Paige Passantino estavam entre a multidão que se reuniu antes do amanhecer, na esperança de estar entre os primeiros a mergulhar na experiência. “Foi muito melhor do que eu poderia ter imaginado", disse Paige, de 18 anos.

A recessão tem perseguido os parques temáticos em todo os EUA. Mas a Universal Orlando – composta por Islands of Adventure, Universal Studios Florida, três hotéis e um distrito de compras - tem sofrido mais do que a maioria. Anos de pouco investimento deixaram a empresa cada vez mais incapaz de competir com a Disney, que domina o mercado com quatro grandes parques. Até o SeaWorld tem puxado à frente.

A NBC Universal, co-proprietária da Universal Orlando com o Blackstone Group, espera que o Mundo Mágico de Harry Potter, construído a um custo estimado de US$ 265 milhões, aumente a participação anual em mais de 10%.

O potencial de lucros com lembrancinhas é enorme. Os itens incluem varinhas de azevinho e pena de Phoenix - comprados em Olivaras, tal como nos livros e filmes. A vassoura Nimbus também pode ser comprada ao preço de US$ 250.

Além disso, a Warner está contando com o parque temático para ajudar a manter a franquia Harry Potter vibrante. "É possível que haja uma geração de crianças que irão experimentar Harry Potter pela primeira vez neste parque", disse Diane Nelson, presidente da DC Entertainment e executiva da Warner, que gere a marca Harry Potter.

A Universal lutava pelos direitos de um parque temático de Harry Potter desde 2002, quando os executivos da Universal Creative apresentaram ideias para a Warner em um estúdio em Hollywood. Warner e JK Rowling acertaram com a Universal, após um flerte com a Disney, em parte porque queriam manter um controle maior do negócio.

JK Rowling e os diretores de arte dos filmes da franquia estão profundamente envolvidos com a criação do Mundo Mágico. A Universal teve de refazer, por exemplo, parte da base de pedra do castelo de Hogwarts, onde Harry Potter e seus amigos frequentam a escola, porque a equipe Warner achou que não era realista. Além disso, JK Rowling provou pessoalmente potencias receitas de cerveja amanteigada.

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