quinta-feira, 4 de novembro de 2010

ESTREIA -"Jogos Mortais" chega ao sétimo capítulo, agora em 3D.

Para entender a trama desta produção, "Jogos Mortais: O Final", no entanto, é preciso voltar ao início. Tudo começa quando Jigsaw ou John (Tobin Bell, de "Mississipi em Chamas") elabora um psicótico plano para fazer desconhecidos darem valor à própria vida. Na mente de John, as reais transformações só acontecem quando a vida das pessoas é posta à prova.


Daí a criação dos tais jogos, armadilhas sangrentas, cuja superação é sinônimo de renascimento. A motivação do John é contada nas sequências desta macabra história: como ele está morrendo de câncer, acredita estar fazendo uma boa ação para suas vítimas.

Mas nem sua morte, no terceiro filme, inibiu os planos de John. Deixou de herança não apenas sua missão como também recursos para seus dois capangas, Amanda (Shawnee Smith) e o policial Hoffman (Costas Mandylor), seguirem com o trabalho.

E o que se vê nesta sétima produção são as últimas tarefas passadas de John para Hoffman. Aqui, ele fará Bobby Dagen (Sean Patrick Flanery) passar pela experiência, depois que o rapaz ganhou dinheiro e notoriedade fazendo-se passar como sobrevivente dos jogos de Jigsaw. Curiosamente, há um grupo de apoio dos que passaram pela experiência, tal como o Dr. Gordon (Cary Elwes), do primeiro filme.

Intencionalmente perturbador, é difícil não se impressionar com o horror e os litros de sangue atirados na tela, tudo potencializado pela versão em 3D. Há uma engenhosidade perversa em "Jogos Mortais", que agrada um público mais jovem e um tanto sádico.

Diferentemente do que diz o título em português (tal como o americano), não há indícios de que se trata da conclusão da franquia. Aliás, o desfecho indica o contrário. Resta saber se o filme fará bilheteria suficiente para manter o atual ritmo de produção.

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