sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Estreia do penúltimo 'Harry Potter' causa comoção em Londres.

Milhões de fãs no mundo aguardam com impaciência a primeira exibição mundial, nesta quinta-feira (11), em Londres, da primeira parte de "Harry Potter e as relíquias da morte", a adaptação do último livro da saga do jovem e popular bruxo.


Antes de chegar aos cinemas, os três jovens protagonistas do filme, Daniel Radcliffe (Harry), Emma Watson (Hermione) e Rupert Grint (Ron), farão a tradicional passagem pelo tapete vermelho em Leicester Square.

"Harry Potter e as relíquias da morte" conclui uma das sagas mais populares da história editorial e cinematográfica: os sete livros da saga venderam mais de 400 milhões de exemplares em 69 línguas e os seis primeiros filmes arrecadaram US$ 5,4 bilhões.

O sucesso é ainda mais impressionante quando se sabe que a escritora britânica J. K. Rowling foi rejeitada por mais de 10 editoras antes de fechar um contrato para a publicação do primeiro volume ("Harry Potter e a pedra filosofal) em 1997. A tiragem inicial foi de apenas 1.000 exemplares.

O sétimo e último livro foi dividido em duas partes no cinema: a segunda estreará em junho de 2011. A aposta é ousada porque as primeiras páginas do volume têm um ritmo lento, o que pode decepcionar alguns fãs acostumados com a ação e os espetaculares efeitos especiais dos filmes anteriores. 
 
 Amizade é arco dramático


Ao contrário dos filmes anteriores, o trio Harry-Hermione-Ron decide não retorna a Hogwarts, a escola para bruxos, para seguir em busca das "horcruxes", os receptáculos nos quais o vilão Voldemort guarda partes de sua alma para permanecer imortal.

A aventura, longa e terrível, é um teste para a amizade do trio, o que dá à história um lado mais introspectivo e psicológico que nas anteriores.

"Gosto do fato de que seja diferente. É mais íntimo", afirmou recentemente David Heyman, produtor da saga cinematográfica.

O cineasta David Yates, que também dirigiu os dois filmes anteriores, negou que a divisão em duas partes tenha sido motivada pelo lucro. "A decisão teve motivação puramente artística", disse.

As filmagens da segunda parte também foram concluídas e os protagonistas começam a dizer adeus à série após mais de uma década vivendo por e para o jovem bruxo. "É uma parte enorme da minha vida. Vou sentir muita falta", disse Rupert Grint.

"Inicio uma nova etapa", destacou Emma Watson, que, além de prosseguir com os estudos nos Estados Unidos e com a carreira de modelo e atriz, afirma que também deseja escrever.

Daniel Radcliffe prefere concentrar-se na atuação e já tem projetos para o cinema e teatro.

Nenhum dos três, no entanto, gostaria de rodar uma sequência da história do bruxo. "Dez anos são suficientes", resume Daniel Radcliffe.

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